Mas nem tudo são flores... E, ao longo desses dez dias que estou vivendo por aqui, notei algumas coisas não tão boas...
1) O Netflix não funciona
Depois de ter descoberto a maravilha que é pagar apenas R$16,90 por mês para ter acesso ao melhor do conteúdo de entretenimento do cinema, do teatro e da TV; tudo isso disponível em uma conta virtual que, com uma conexão de internet por ser acessado do celular, tablet, Apple TV ou Smart TV; descubro que precisarei ficar os próximos três meses sem acesso a essa que, para mim, é uma das melhores invenções de conteúdo online dos últimos tempos.
Sou viciada em Netfix, mas infelizmente, essa maravilha não funciona na Itália. Pelo que pesquisei na Internet (essalinda), parece que a conexão aqui não é das melhores e, por isso, não se pode disponibilizar um tipo de conteúdo que exige tanto de uma conexão.
É... coisas de Europa, né?
2) Área de fumantes
Os italianos fumam demais. Demais em excesso de cigarros por dia, e demais em excesso de italianos que fumam. Parece que todo mundo fuma aqui.
E, por isso, todas as áreas externas, tanto dos restaurantes, quanto dos bares, quanto da escola etc., são destinadas a esse grupo que, por aqui, não é nada restrito.
Não sei se é porque sou e vivo na cidade de São Paulo, onde os fumódromos foram extintos e só se pode fumar em lugares abertos e públicos, como ruas, por exemplo; mas eu estranho demais, não só o hábito de fumar, mas o cheiro do cigarro presente na maioria dos italianos. É desagradável.
3) Cusparada na rua é cultural
Não sei se isso é algo só de Roma, mas aqui, os homens cospem na rua com a mesma naturalidade com que respiram. E catarrada pública é uma coisa que me desagrada muito: acho nojento, anti-higiênico, deselagante.
Outro dia acordei e o primeiro som que ouvi pela manhã, depois do despertador, foi de alguém cuspindo na rua. Nem tinha levantado da cama ainda e já senti nojo.
É porco.
4) Trânsito caótico
O transporte público funciona e, em Roma, é muito fácil de se locomover a pé. Mas há de se ter coragem, porque os motoristas não estão nem um pouco preocupados com os pedestres: eles andam, avançam, buzinam e xingam.
Além disso, há diversas grandes avenidas sem farol para pedestre, o que nos obriga a nos aventurar na cara e na coragem em meio aos carros que, como já disse, sentem-se donos da cidade.
O trânsito de Roma faz o de São Paulo parecer coisa de primeiro mundo. Oh! Wait...! =P
Depois desse tempo por aqui, respeito mais as leis de trânsito, o motorista e, principalmente, o pedestre em São Paulo e no resto mundo. Acho que aqui, pedestre não tem preferência.
5) Excesso de turistas
Quando se viaja a algum lugar a turismo, os outros turistas não incomodam tanto, porque o espírito é o mesmo. Mas para viver em uma cidade com infinitos turistas do mundo inteiro, todos os dias... bom, aí é mais complicado.
Isso porque a cidade tem um ritmo natural: seus habitantes trabalham, estudam, têm vida social... E o excesso de turistas, além de elevar o custo de vida, o que é natural; interrompe o fluxo natural do dia a dia.
É... é complicado ser do primeiro mundo!
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