terça-feira, 14 de outubro de 2014

Giorno 16 - Dor de garganta para atestar que o fim de semana foi bom mesmo

Garganta é o meu ponto fraco, desde sempre. Já, inclusive, tive que operar as cordas vocais há alguns anos, por conta de um nódulo que me deixava rouca semana sim e a outra também.

Desde os tempos de colégio, sempre que voltava de uma viagem com os amigos ou depois durante a faculdade, pós-jogos universitários; a consulta ao otorrino era certa porque a amigdalite insistia em me visitar.

Mas não me lembro de ter ficado mal da garganta este ano. Até que acordei na segunda-feira e senti que o fim de semana, de certo, tinha sido realmente bom.

Mal conseguia engolir. Sem contar as dores pelo corpo. Acho que exagerei na dose e a imunidade foi láááá embaixo. Mas ainda assim levantei, comi uma fruta, foi pra escola... vida normal.

A aula de hoje não foi uma boa experiência porque, como já sabem, toda segunda-feira chegam novos alunos. O problema é que nesta segunda chegaram nada menos que 12 novos alunos, o que transformou nossa pequena turma em um grande grupo de desconhecidos e de diferentes níveis.

A maioria é composta por senhoras de meia idade e, como não poderia deixar de ser, de suíços. Mas no meio do grupo há duas meninas em seus 20 e poucos anos, que achei bem bonitas, um garoto de 18 anos que está tirando um ano sabático antes de decidir o que quer fazer da vida (isso é MUITO comum aqui na Europa) e, por fim, um menino brasileiro chamado Felipe e que, segundo ele, trabalhava na parte administrativa da polícia militar de São Paulo.

Não fui a única a não gostar do novo modelo de turma. Valentina, Jesper e Miu também se queixaram do excesso de alunos. E, se querem saber minha humilde opinião, arrisco a dizer que o professor Roberto também não gostou, porque parece que há três turmas dentro do mesmo grupo. Isso não é bom para nenhum de nós.

Mas... é a vida!

Depois da aula, segui para casa, onde decidi que preciso, pelo menos uma vez por semana, tirar um dia para cuidar da limpeza casa, da roupa, das finanças, das fotos etc., e decidi que segunda-feira é um ótimo dia para isso, porque os fds são sempre mto puxados e me sinto casada às segundas.

Assim, almocei (fiz um picadinho vegetariano e preparei um purê de batatas); cuidei da limpeza do meu quarto (temos vassoura agora, o que é ótimo!); e cuidei da roupa. Já havia batido uma máquina na noite anterior e deixei a roupa secando durante a noite e pela manhã, com a janela do meu quarto aberta para aproveitar o lindo sol que entra ali. Então, quando cheguei, mudei as peças de posição, inverti algumas coisas e deixei tudo beeem esticadinho porque eu definitivamente NÃO vou passar roupa por aqui.

Também separei as roupas finas porque fiz máquinas separadas, mas só posso lavar roupas depois das 19h, porque a luz é mais barata, e só posso fazê-lo duas vezes por semana, sendo que custa 2 euros cada máquina. As roupas finas foram para máquina às 19h30 e estendi tudo em seguida, pendurando em cabides, como aprendi com mammy! :)

Pode parecer bobagem, mas eu nunca tinha lavado roupa na vida. Em São Paulo, moro na casa dos meus pais e quem cuida da roupa (assim como da comida) é a minha mãe. Dessa forma, essa foi mais uma pequena vitória da minha independência.

Meu varal particular e improvisado, no meu quarto,
onde  posso aproveitar a luz do sol

Depois, tomei um banho, coloquei uma roupa leve e deitei na cama. Estava péssima. Tomei um Advil e um chazinho e relaxei um pouco, antes de começar a escrever os vários posts que publiquei ontem, tratar as fotos do fds e cuidar do frila brasileiro; tudo isso ao som de músicas italianas.

Para o jantar, preparei uma espécie de wrap de queijo e salame e, antes de dormir, assisti ao primeiro episódio da quarta temporada de Revenge que, se querem saber, detestei. hehe.

Dormi cansada e sentindo um peso enorme no corpo e na cabeça. Espero acordar melhor, afinal, a semana só está começando!

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