quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Giorni 44 e 45 - Turismo e diversão

Peço desculpas aos meus leitores fieis, mas está bem difícil de escrever todos os dias. Tem semanas mais tranquilas, mas outras - como esta - muito corridas! A parte boa é que é corrida de agenda social, sabe? rs!

Na segunda-feira (10/11), eu fui à escola com alguma boa expectativa de novos colegas, já que nossa sala está esvaziando aos poucos. Mas não tive muito sucesso. Apenas dois colombianos que mudaram de nível e uma belga, muito simpática, Laura.

A aula foi chata. Não sei explicar, mas o tempo não passava e eu estava inquieta. Percebi que Roberto também estava assim.

Almocei com Clemi e Maribel, uma menina chilena simpática, mas um pouco 'over', sabe? hehe. Clemi queria comer carne, então, fomos a um restaurante dentro da Termini, que era um pouco mais caro, mas comi um belo hambúrguer bem saboroso.

Depois, voltamos para escola e eu fiz minha lição de casa e, então, seguimos para nos encontrarmos com Helena, Roberto e Debbie, para visitarmos a Piazza Venezia. Mas o problema é que eu esqueci da Vivianeeeeee.

Quando ela me enviou a mensagem que estava em frente ao Mc Donald's, eu já estava dentro do ônibus com todo mundo, esperando o motorista. Pedi desculpas a todos e disse para irem andando, mas eu deveria me encontrar com ela. Telefonei e ela veio ao meu encontro. Quando voltei, vi que eles todos tinham descido do ônibus para me esperar.

Fiquei surpresa. Eles nem conhecem a Vivi e podiam muito bem ter seguido o fluxo, mas não: escolheram esperar para fazermos tudo juntos. Acho isso muito legal aqui. Todo mundo se espera, se respeita, se ajuda. Não ficaram bravos, não me xingaram e sabem que se a Vivi é minha amiga, também é amiga deles...

No caminho, Debbie perguntou se podíamos conversar porque ela estava com um problema e gosta de conversar comigo porque acha que eu sempre tenho bons conselhos para dar a ela. Achei carinhoso e conversamos bastante.

No fim, eu me identifiquei com o 'problema' dela. A única diferença é que ela é uma menina de 19 anos e eu, uma mulher de 29. Mas nós duas estamos descobrindo que as amizades de infância se perdem. Mas o que eu disse a ela é o que aprendi na terapia, depois de muito sofrimento, ou seja, que o sentimento afetivo é o mesmo: eu amo minhas amigas de infância e sei que é recíproco. Mas nós crescemos e nos tornamos pessoas muito diferentes porque fizemos escolhas diversas, que vão desde a faculdade de cada um; às opiniões políticas.

Às vezes olho para minhas amigas de infância e me pergunto como é que nos tornamos amigas, já que não temos quase nada mais em comum. E daí eu me lembro de que temos uma história em comum: crescemos juntas, aprendemos com os nossos erros, nos magoamos, nos ajudamos, nos amamos a vida inteira e nos amamos ainda hoje.

Mas isso não significa que temos que estar juntas sempre. É impossível.

Eu estou em Roma há um mês e meio e elas só me escreveram no dia do meu aniversário e olhe lá. Mas hoje isso não me magoa mais. Aprendi a respeitar o espaço delas também. E na real? Nem temos mais o que conversar, sabe? É triste, claro... Mas faz parte de crescer.

Acho que Debbie ficou mais tranquila depois da nossa conversa. E Helena também deu uns pitacos, rs.

Quando chegamos à Piazza Venezia, estava fechada! Aí seguimos para a 'Ponte dos Cadeados' aqui de Roma, mas não existia ou não era como imaginávamos, rs.

Então, eles voltaram para casa e eu e Viviane resolvemos comer em um restaurante japonês na região, onde se paga 20 euros e pode comer à vontade. Era delicioso!!

Comemos muito, conversamos demais. Toda vez que eu e a Vivi conversamos, lembro que nada - NADA! - acontece por acaso nessa vida. E nós somos um presente uma para a outra, estou certa disso.


Na volta, resolvemos caminhar até o metrô ao invés de pegar o ônibus. Andamos por uma hora, mais ou menos.

Vim para casa, lavei roupa (às 23h!!) e arrumei umas coisas por aqui, já que tenho a sensação de que meu quarto agora é sempre um caos, hehe!

Acabei indo dormir supertarde.

E acho que inconscientemente não coloquei o despertador. Um ato-falho, certamente. Porque acordei na terça-feira (11/11) às 09h20! Completamente atrasada haha! Mas já que estava atrasada, não estressei! Dei uma checada na roupa no varal, arrumei cama, tomei um banho e levai a cabeça... Daí segui para a escola, a tempo de assistir o segundo tempo da aula.

Almocei por lá e a aula da tarde foi excelente!! Muito produtiva!

Depois, fui com Clemi até a loja da Lazio para comparar o ingresso da partida, mas não conseguimos. Fui com ele até a Santa Maria Maggiore, depois até a Piazzia da Republica e também a uma igreja bonitinha aqui perto que se chama 'Sacro Cuore'.

Depois, encontramos Roberto e Helena e fomos para o restaurante mexicano 'La cucaracha' - péssimo nome para um restaurante! - encontrar todo pessoal da escola. Também enviei uma mensagem ao Ben (o francês, amigo de Jesper, que mora aqui) para convidá-lo para jantar conosco. Mas ele está trabalhando em Firenze essa semana. Mas achei bom escrever para ele, porque agora estamos conversando também!

Foi divertido e a comida era uma delícia!!

O pessoal resolveu emendar, mas nós quatro fomos meio 'anti-sociais' e resolvemos ir embora. Na volta para casa, demos muita risada de coisas estúpidas, sabe?



Há tempos que não ria como tenho rido aqui em Roma! :)

Dormi tranquila!


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